"...durante a guerra, explicou ele, mandaram-me com o meu pelotão fuzilar um casal de espiões. (...) Ele próprio se encostou ao poste, tirou um cigarro do estojo e acendeu-o. Com a chama do isqueiro, o seu rosto lembrou-me o de Cristo. Fiquei sem força nos joelhos. Mas o comandante gritou: Fogo! Estávamos todos em posição, o homem e a mulher na mira, mas ninguém obedeceu. Então o condenado deitou fora o cigarro, esmagou-o com o pé e, ele próprio, levantou o braço e ordenou: Fogo!. Disparámos, e cada um fugiu para o seu lado."