"Através de uma janela aberta, que não deixa ver o interior da casa, o passado abre-se de súbito acompanhando a música de um piano invisível. Dessa situação emerge a figura de Manuel Laranjeira(1877-1912), que habitou essa casa de Espinho; e o seu retrato traz de regresso ao presente o mundo- os objectos, os lugares, as pessoas - que envolveram a sua existência."