O Rei de Ferro - Filipe, o Belo - é frio, cruel, silencioso, e governa o reino sem hesitações. Apesar disso, não consegue dominar a própria família: os filhos são fracos e as esposas, adúlteras, ao mesmo tempo que a sua filha de sangue, Isabel, é infeliz no casamento com o rei inglês - que parece preferir a companhia de homens.
Empenhado na perseguição aos ricos e poderosos Templários, Filipe sentencia o grão-mestre Jacques de Molay a ser queimado na fogueira, atraindo sobre si uma maldição que vai destruir o futuro da sua dinastia. Morre nesse mesmo ano, deixando o reino em grande desordem. O seu filho é nomeado rei, mas com a esposa presa e acusada de adultério, é incapaz de gerar um herdeiro e de garantir a sucessão. Enquanto a cristandade espera um papa e as pessoas estão a morrer de fome, as rivalidades, intrigas e conspirações vão despedaçar o reino e levar barões, banqueiros e o próprio rei a um beco sem saída, ao qual só parece ser possível escapar pelo derramamento de sangue.