Os homens viviam sob uma lei, antes do desenvolvimento da democracia: a dos antepassados ou a de Deus. Reconheciam estar, em princípio, submetidos a qualquer coisa que lhes era exterior e superior. Hoje, a sociedade quer organizar-se segundo os direitos do homem. É o homem que não deseja encontrar, aí ninguém, a não ser ele próprio.
Qualificamo-nos de modernos, pensamo-nos como modernos, ou seja, como diferentes do homem simplesmente homem. Assim, o homem moderno não quer ser mais do que um homem e ser, também uma coisa diferente de um homem. Uma dualidade ou duplicidade que esta obra trata e analisa.