«A aproximação de Pedro Strecht à multiplicidade de problemas e às consequências decorrentes da arquitectura e do urbanismo em que vivemos e a denúncia e apelo implícitos não se limitam, mas incluem, aspectos estéticos tantas vezes tratados com desdém ou isoladamente. Pedro Strecht fala da arquitectura apaixonadamente — e da Beleza — mas de uma Beleza cujas raízes, evidentes ou não, mergulham na sua condição de serviço e na sua funcionalidade. Funcionalidade entendida como condição da Beleza da arquitectura, tanto como a Beleza será condição absoluta de funcionalidade — e não luxo.» Álvaro Siza, do «Prefácio»